quarta-feira, 30 de março de 2016

2° encontro do Ciclo de Formação GT Violência Policial

Para quem não participou do 2° encontro do GT Violência Policial em titulado "Caminhos para Superação da Violência - Mecanismo de Prevenção e Combate a Tortura", segue o link da matéria feita pelo SEFRAS, que também é parceiro na construção da proposta, com videos e fotos do evento:

http://www.sefras.org.br/portal/sefras-promove-grupo-de-trabalho-sobre-violencia-com-entidades-que-atendem-a-medida-socio-educativa.html


Lançando Ideia: Roda de Conversa Sobre Lança-Perfume

Recebemos e conhecemos os relatos e notícias de mortes de jovens decorrentes do uso de lança-perfume. De maneira geral, a questão vem sendo tratada somente pelos danos causados e os riscos envolvidos no uso de inalantes. Porém sabemos que muitas outras questões estão ligadas ao uso: a festa do final de semana; o rolê com os amigos; a música; a cultura.




Como estão relacionadas as festas com o uso das substâncias? É culpa da "família" que tantos casos estejam ocorrendo? Proibir resolve? 

A Formação Lançando Ideia apresentará perspectivas para além da substância e a possível reflexão sobre o fenômeno por outros campos do conhecimento, relegando um não profundamento dos pontos de vista da saúde e da cultura. 

O lança perfume emergiu novamente como fenômeno da juventude, principalmente nas periferias das cidades. A observação de uso e eventuais decorrências críticas de abuso já são comuns para quem trabalha com jovens, impactados com reiterados relatos de mortes. Estes óbitos silenciosos não parecem ter uma explicação clara, culpando-se somente a substância, narrativa que acaba por não apresentar o fenômeno na sua integralidade, impossibilitando a compreensão dos possíveis efeitos adversos do ponto de vista da sociedade. Diante desse cenário, essa roda de conversa Formação Lançando Ideia propõe-se a debater sobre diferentes perspectivas a cultura de uso do lança perfume, o atendimento em saúde, e as demais questões que envolvem este uso.



Organização:

Conselho Regional de Psicologia
Projeto Oficinas / CEDECA Interlagos
É de Lei / Projeto ResPire
Coletivo DAR
Rede 2 de Outubro
LEIPSI - Laboratório Interdisciplinar de Substâncias Psicoativas

terça-feira, 29 de março de 2016

IV Quebrando as Grades


Seminário

No dia 30 de Março de 2016 ocorrerá o Seminário de Encerramento do Projeto Jovens Facilitadores de Práticas Restaurativas. O evento se inicia as 13 horas no CDHEP Campo Limpo na Rua Doutor Luiz da Fonseca Galvão, 180 - Parque Maria Helena - SP.


Reunião GT de Violência - Articulação MSE's

Dia: 31/03/2016 (quinta-feira)
Horário: 9h30 às 12h00
Local: Auditório do Fórum - Rua  Piratininga, 105 - Brás



§A Articulação dos Serviços de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto de São Paulo, através do GT Violência, vem por meio desta convidá-lo a participar de nossa próxima reunião no dia 31/03.

§O GT tem por objetivo pensar a violência policial praticada contra adolescentes e jovens das periferias, tendo como uma de suas diretrizes a aproximação e reunião com movimentos e profissionais que tem afinidade com esse tema.

§Pensando nisso, convidamos a todos a participar de nosso próximo encontro, oportunidade na qual poderemos dar continuidade às ações conjuntas entre nossas instituições visando a melhor garantia de direitos daqueles que atendemos.


segunda-feira, 28 de março de 2016

Machismo e violência contra a mulher, um assunto que cabe em qualquer lugar.



Uma pesquisa feita pela jornalista Karin Hueck revelou que 99,6% de 7.762 mulheres questionadas já sofreram algum tipo de assédio sexual ou verbal. Destas, 83% se sentiram constrangidas com as cantadas e 90% declarou que já trocou de roupa por medo de assédio.

Recentemente o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revelou, após pesquisa, que 26% de 3810 brasileiros entrevistados concordam total ou parcialmente com a afirmação de que "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas".

A pesquisa da OIT (Organização Internacional do Trabalho) revela que 52% das mulheres economicamente ativas já sofreram abuso psicológico ou físico no ambiente profissional.

Esses dados são assustadores, pois mostram quantitativamente a realidade obscura em que as mulheres vivem no Brasil e para modificarmos esse quadro é de suma importância ensinar a igualdade de gênero para as novas gerações.

Faz parte dos nossos deveres enquanto técnicos sociais e como cidadãos que lutam em prol dos direitos humanos, quebrar esse ciclo e propor reflexões acerca dos discursos machistas para os nossos (a) meninos (a) atendidos.

Para reflexão geral, deixamos aqui um texto bem interessante sobre o assunto.